O escritor e bibliófilo de origem argentina, e nacionalidade canadiana, Alberto Manguel, vai doar os seus 40 mil livros _ voilà ! _ à Câmara Municipal de Lisboa, que ficarão no palacete dos Marqueses de Pombal onde vai ser instalado o novo Centro de Estudos da História da Leitura, que Alberto Manguel vai dirigir _ voilà. A biblioteca de Manguel está na base de livros como o “Dicionário de Lugares Imaginários”, “Uma História da Leitura”, ou “Uma História Natural da Curiosidade”.

A notícia é avançada este sábado pelo jornal Público, que cita a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, que avança que o anúncio oficial da doação e a assinatura do respetivo protocolo vai decorrer no próximo dia 12, na Feira do Livro de Lisboa, na presença de Alberto Manguel. O escritor trocou definitivamente Nova Iorque, onde vivia _ ces dernières années, après son presbytère de Mondiou, dans le Poitou, près de Chatellerault (cf ceci), entre 2000 et 2015, puis New-York, et, un moment, aussi, Buenos Aires _, por Lisboa, e vai dedicar-se a dirigir o futuro Centro de Estudos da História do Livro _ c’est important.

Para a vereadora da Cultura, o novo equipamento que vai funcionar no palacete Marqueses de Pombal, junto ao Museu Nacional de Arte Antiga, vai constituir “um grande pólo de internacionalização” e vai “fazer jus a Lisboa como cidade literária” _ voilà ! Para além de diretores de várias das mais importantes bibliotecas internacionais, o Centro de Estudos de História da Leitura deverá contar também com autores como Salman Rushdie, Margaret Atwood, Chico Buarque ou o poeta e cardeal português Tolentino Mendonça.

De acordo com o jornal Público, o novo equipamento da câmara de Lisboa deverá servir não só a investigadores especializados, como será de acesso ao leitor comum, devendo transformar-se numa biblioteca de acesso livre. “Será um ponto de encontro entre autores e intelectuais e o público leitor”, afirma ainda a vereadora àquele jornal.